domingo, 25 de setembro de 2011

Pessoas com deficiência ainda têm dificuldade para estudar

Atualmente, existem no Brasil mais de 24 milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, por mais que se tenham diversas legislações que tentem garantir o acesso desta parcela significativa da população ao ensino, poucos avanços são feitos. De acordo com o Presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (ACED) e ex-Ministro da Educação, Carlos Alberto Chiarelli, a dificuldade de acesso nas escolas e universidades, bem como a falta de preparo dos profissionais da educação, não ajudam a fomentar a inclusão de pessoas com deficiência.

Chiarelli destaca que este é um dos motivos que fazem com que a Educação a Distância (EAD) seja uma das melhores ferramentas para proporcionar um ensino de qualidade a estas pessoas. “O número de pessoas com deficiência no ensino a distância tem crescido anualmente. Somente entre 2007 e 2008, o aumento nas graduações foi de 340%. Hoje, aproximadamente 600 portadores de necessidades especiais estão cursando a faculdade utilizando esta metodologia”, diz.

Para o ex-Ministro, a utilização desta tecnologia proporciona que cada limitação seja atendida, desenvolvendo materiais específicos para cada deficiência. “Este é o segredo do sucesso da EAD, que leva o acesso ao saber a todos e sem discriminação, proporcionando avanços representativos para todo o país. A inclusão está efetivamente se implementando com esta nova ferramenta de educação”, destaca.

No Paraná já existem duas turmas-piloto de um projeto educacional pioneiro que visa atender especificamente as pessoas com deficiência. As aulas são desenvolvidas por meio de um programa que oferece múltiplos materiais didáticos, desde o ensino fundamental até cursos de pós-graduação, passando por cursos preparatórios e de idiomas, considerando os diferentes tipos de deficiência. A previsão é que em março de 2010 estas primeiras turmas estejam com o curso finalizado para que se possam abrir outras classes. Esse projeto é realizado por meio de uma parceria entre a ACED, a Universidade Livre para Eficiência Humana (UNILEHU) e o IESDE (Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino).

Perfil ACED

A ACED (Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância) foi criada para abrigar as instituições que atuam nas áreas que participam do processo viabilização do sistema educativo a distância. Esta entidade engloba um expressivo número de instituições brasileiras de setores como universidades, escolas, editoras, produtoras de vídeo, empresas de informática, agências de publicidade e marketing, transportadoras, ONGs educacionais, entre outros. O objetivo é alavancar, cada vez mais, as ações em prol da Educação a Distância (EAD).
Mais informações sobre a ACED podem ser obtidas no site www.aced.org.br
Fonte: http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=22047&op=cursos

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O perfil do aluno de Educação a distancia.



O perfil da Ead procura cada vez mais a auto–aprendizagem é uma das características que mais se destacam nessa modalidade. Segundo Belloni (2006)
As características fundamentais da sociedade contemporânea que mais têm impacto na educação são, pois, maior complexidade, mais tecnologia,compressão das relações de espaço e tempo. Trabalho mais responsabilizado, mais precário, com maior mobilidade, exigindo um trabalhador multicompetente, multiqualificado, capaz de gerir situações de grupo, de se adaptar a situações novas, sempre pronto a aprender. Em suma, um trabalhador mais informado e autônomo.
O aluno precisa ser versátil e estar sempre ligado a novas tendências aprimorando seu aprendizado e administrando seu tempo. Mas lembrando que na minha opnião nem todos tem o perfil para a aducação a distancia, tem pessoas que necessitam ter o contato direto com o professor.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Projeto "Reciclar é integrar os aspectos sociais, ambientais e econômicos",

Olá,
Quero divulgar  com muito orgulho o blog http://projetocoletaseletiva.webnode.com.br/
 do Profº Ramão que esta fazendo um projeto que tem como tema: "Reciclar é integrar os aspectos sociais, ambientais e econômicos", na comunidade onde fica situado o Pólo parceiro Centro de Ensino Interação-Anhanguera UNIDERP, Campo Grande-MS.
Reciclar significa transformar objetos materiais usados (ou lixo material) em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelas pessoas das comunidades e governantes, a partir do momento em que observou-se os benefícios que a reciclagem apresenta para o nosso planeta, então vamos ajuda-lo fazendo nossa parte. Maiores informações visite o blog.

sábado, 6 de agosto de 2011

A Avaliação e Validação da EAD.

A Avaliação e Validação da EAD!
O Centro de Ensino Interação foi criado para ser um centro de ensino e não exclusivamente um polo de apoio presencial e há seis anos atua na região do Anhanduizinho com a missão de oportunizar o acesso ao ensino superior, cursos de capacitação, pós-graduação, formação continuada e línguas, contribuindo com a expansão da educação de qualidade, levando o direito à cultura e a inserção no mercado de trabalho a todos os cidadãos no local em que vivem. Porém nós atuamos como um polo de apoio presencial e vou concentrar minhas observações dentro desse aspecto da nossa prestação de serviço e estaremos então a partir de agora utilizando unicamente o termo polo.
A importância da atuação do polo dentro da modalidade de Educação a Distância (EAD) é inquestionável. O polo leva a instituição que ele representa fisicamente para perto do acadêmico a um custo menor, porém garantindo a qualidade no atendimento. De acordo com a portaria normativa nº 02/2007 do Ministério da Educação e Cultura (MEC), parágrafo 1º, “o polo de apoio presencial é a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”.
As três maiores instituições de ensino superior da capital atendem juntas hoje aproximadamente 13000 alunos na modalidade EAD através de seus polos, então gostaríamos de esclarecer que o polo não é apenas um por menor no conjunto do presente processo. Ele é condição, inclusive para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade EAD, como previsto na portaria normativa nº 40, (MEC) de 12 de dezembro de 2007, capítulo 3, seção 6, parágrafo 2º.
O polo tem que oferecer condições mínimas em estrutura previstas nos referências de qualidade para a EAD, um documento que foi construído com a participação de instituições que ofertam essa modalidade e que embora não tenha valor legal ele embasa os processos de regulação, supervisão e avaliação da EAD.
Nossa estrutura básica hoje tem que assegurar, além das salas de aula com todo o ferramental tecnológico que cada modelo exige, também toda uma estrutura de entorno que garanta a oportunidade de momentos de estudo e aprofundamento de conteúdo por parte do acadêmico, como biblioteca, salas com computadores com acesso à internet de banda larga, secretaria, sala para tutores presenciais e laboratórios de ensino para atendimento específico de cursos que exijam atividades experimentais quando for o caso. Além de toda a adequação que a normatização sobre acessibilidade exige.
Essa estrutura, que tem sim um custo menor que todo o aparato da educação presencial, não deixa de exigir um investimento de monta por parte dos gestores de polo parceiros. Investimento esse que é permanente, pois além da manutenção a demanda exige investimentos de ampliação e capacitação do pessoal que atua no polo.
Nós, gestores educacionais que atuamos na modalidade EAD temos todo o interesse em que ela seja de qualidade, eficiente e eficaz, não somente porque ela é o nosso negócio, mas porque acreditamos que todo o processo educacional precisa se adequar para atender a esse paradigma dinâmico que a tecnologia trouxe para a educação, seja ela EAD ou não.
Existem sim critérios claros e bem definidos que normatizam e regulam todo esse processo e com uma transparência elogiável do nosso Ministério da Educação e Cultura através do seu site e do seu sistema de informação e-mec. É importante que as pessoas acessem e busquem lá as informações que garantam segurança ao seu processo de escolha pelo modelo educacional que melhor atenda suas expectativas e necessidades.
No nosso entendimento a luta por uma educação de qualidade se dá quando cobramos dos órgãos competentes fiscalização permanente das instituições de ensino independente da modalidade que praticam. Melhores salários aos nossos profissionais da educação independente do nível de ensino em que atuam. Investimento na capacitação permanente desses profissionais. Porque se queremos que as instituições nos ofereçam profissionais melhores, bem preparados, devemos compreender que as pessoas possuem processos de aprendizado diferenciados e restringir a educação a um único modelo é também impedir que pessoas com grande potencial não os desenvolva porque o modelo presencial é excludente para eles.
E aqui gostaria de abrir um parênteses para falar da importância da experiência prática na formação dos nossos acadêmicos, que acontece quando os mesmos se encontram em fase de cumprimento de sua carga horária de estágio. Na EAD os acadêmicos também devem estagiar e cumprir com todos os procedimentos que a legislação determina nesse quesito educacional sem diferenciação do presencial. Esse momento tão importante e necessário a formação do futuro profissional também deve ser acompanhado e fiscalizado com todo o rigor para que possa realmente cumprir o papel a que se propõe. Porém não consigo compreender como gestora e educadora que esse processo seja acompanhado de pré-conceito em relação a modalidade EAD. Peço que os profissionais abram seu campo de trabalho para receber nossos acadêmicos e nos ajudem a formar profissionais mais competentes.
Reforço que a defesa de uma educação de qualidade não pode se dar em detrimento de um modelo e benefício de outro, até porque já se demonstrou que existem situações em que a única opção de acesso ao ensino é através da modalidade EAD.
É de nosso total interesse que essa discussão amplie a responsabilidade dos órgãos competentes em fiscalizar e punir as instituições que não zelarem com o devido compromisso ao papel que assumiram como instituições de ensino. Queremos sim o fortalecimento das instituições que trabalham com seriedade e dentro das normas legais.
Educação de qualidade se constrói assim, com fiscalização, cumprimento da legislação e com ousadia de investir em ferramentais humanos e materiais além de planos pedagógicos inovadores e caros em um país onde ainda existem milhões de pessoas analfabetas e sem acesso ao ensino superior.

Ana Paula S. Bojikian H. da Rosa - Mestre em Educação
Gestora do polo de apoio presencial CENTRO DE ENSINO INTER@ÇÃO

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Educação a Distância modifica paradigmas

Texto muito importante que a folha de SP divulgou, vale a pena ler.

Arquivado em Educação a Distância
“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”

Fonte: Folha de São Paulo